sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

José caracol, 10ºH (Curso Profssional de Técnico de Multimédia)

O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos
A escassez da principal fonte de energia não renovável leva Tomás Noronha, um historiador de línguas antigas, a ser contactado pela Interpol, para decifrar um enigma com mais de mil anos; um segredo bíblico que os criminosos deixaram junto dos dois cadáveres que faziam parte de um grupo de cientistas “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”. Este grupo, de que fazia parte Filipe, trabalhava numa investigação ambientalista para evitar a destruição do Planeta. Então, Tomás tem de viajar desde Viena à Sibéria, para seguir o rasto de Filipe, que anda desaparecido e é suspeito de ser o assassino destes dois cientistas. Filipe fora colega de Tomás, quando estudaram na escola de Castelo Branco. Tomás visita o site da antiga turma, na esperança de o conseguir contactar. Ao viajar pelo mundo, à procura do seu amigo, descobre realidades que jamais pensaria que estariam a acontecer. Também descobre factos extraordinários que se passavam no mundo actual sobre os interesses de vários grupos económicos, não conhecidos pela sociedade, acerca dos combustíveis fósseis. Este grupo de cientistas faz uma descoberta importantíssima, que coloca em risco a sua vida, mas também será a solução …

Andreia Correia, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

Sê tu mesma, Care Santos

A Lisa era uma rapariga normal como todas as outras, vivia com os pais e com o irmão, o Artur, que era o mais inteligente de todos e tinha acabado de sair de casa.

O pai era banqueiro e tinha reuniões em qualquer parte do mundo; por isso, na maior parte do tempo nunca estava em casa.

Lisa fazia anúncios de televisão desde os 3 anos de idade (o que detestava!).
Todas as manhãs, quando acordava, sentava-se à mesa com a mãe para tomar o pequeno-almoço e, como sempre, havia uma discussão por causa dos anúncios: ou porque havia um anúncio novo, ou porque havia outro produtor interessado nela…
A mãe queria que ela fizesse o anúncio, agradasse-lhe ou não.
Lisa odiava ser famosa e dar autógrafos, pois para ela o dinheiro não era tudo, ao contrário da mãe.
Mais tarde, chega a altura em que decide abandonar os anúncios e lutar pelo seu sonho, dado que sempre quis tirar o curso de cerâmica. Mas como já era de esperar, a mãe não queria aceitar a sua decisão, detestava a ideia, pois dizia que não rendia.
Então, Lisa sai de casa por uns tempos e muda-se para casa do irmão. Em casa do irmão conhece as suas duas melhores amigas: a Júlia e a Ana-Li. Depois de se conhecerem e terem passados bons momentos juntas, combinam passar juntas um Verão inesquecível. Durante esse Verão conhecem rapazes e começam a surgir os primeiros sintomas da paixão, do amor.
Para as três amigas foi uma experiência inesquecível.

Ana Catarina Dedeiras 10ºH (Curso Profissional de Técnico de Multimédia)


A vida na porta do frigorífico, Alice Kuipers


O livro que eu li conta-nos a história de uma mãe que era obstetra, muito viciada no trabalho e que estava separada do marido. Tem uma filha de 15 anos que resultou dessa relação e morava com ela, mas mal se viam, pois a mãe nunca tinha tempo para ela, quanto mais para a filha. Assim, decidiram falar por recados que deixavam na porta do frigorífico.
A filha culpava a mãe por nunca se verem e ter que ser ela a fazer tudo em casa. Então, quando elas se zangavam, a filha fugia para casa do pai ou então ia dormir a casa duma amiga. Ela arranjou um namorado mais velho que a mãe desaprovava e que acabou por magoá-la, porém ela voltou para ele.
Num dos recados, a mãe avisa a filha que vai ao médico, pois encontrou um nódulo no peito - mais tarde descobre que é cancro na mama. A filha mostra-se bastante mais forte que a mãe e apoia-a em tudo, arranja livros de poesia de pessoas que já tinham tido cancro e se curaram e, a partir daí, elas começam a dar-se melhor e a passar mais tempo juntas. Contudo, a mãe começa a piorar e tem que ser operada para lhe ser retirado o peito. Certo dia, quando a filha chega a casa tem um recado da mãe a dizer que se estava a sentir bastante pior e que foi passar a noite ao hospital. Estas noites no hospital começam a repetir-se até que ela fica mesmo internada.
No fim do livro surge uma carta da filha para a mãe em que se percebe que ela acabou por morrer; diz também que ela vai viver com o pai e que a casa vai ser vendida.
Revoltei-me um bocado com este livro, pois não percebo como é que uma mãe e uma filha podem viver na mesma casa e ser tão distantes; mas, ao mesmo tempo comovi-me por causa da força que a filha teve quando foi diagnosticado o cancro da mama à mãe.