tag:blogger.com,1999:blog-8321365687952833312024-03-21T15:11:51.657+00:00Blogue da LeituraDas leituras dos alunos... ou como contribuir para aumentar os índices de literacia nos nossos cidadãos...Unknownnoreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-10791896008344799172010-12-13T10:07:00.003+00:002010-12-13T10:11:46.609+00:00Ana Mantas, 11ºI (Curso Prof. de Apoio à Infância)<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; border-collapse: collapse; "><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span class="Apple-style-span" ><b>Júlio Magalhães, <i>Longe do meu coração</i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; "><img src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM5GWmrkkHtGKyNdfS8yHeER&width=150" alt="Longe do Meu Coração" /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">Esta história conta-nos o que os Portugueses passaram nos Anos 60 para fugir ao regime salazarista e às fracas condições de vida que Portugal lhes oferecia.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">O caminho que Joaquim teve que percorrer até ao tão desejado sonho (França) foi muito difícil e este teve que passar por vários obstáculos, inclusive quase pela morte.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">A sua adaptação ao trabalho em França dava-lhe motivação para chegar mais depressa ao seu grande objectivo (ter a sua própria empresa de construção).</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">Com a morte do seu grande amigo Albano, por falta de condições de trabalho, a sua força aumentava diariamente tendo ganho a confiança dos franceses e lançando-se no trabalho por sua conta.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">Conheceu também a François que se tornou numa pessoa essencial na sua vida, para além de ter sido ela que lhe ensinou a língua francesa e lhe permitiu uma melhor adaptação na sociedade.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">Apesar dos entraves impostos pela família da François, Joaquim casou-se com ela e teve dois filhos.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">Vinte e três anos mais tarde quando Joaquim finalmente decidiu vir a Portugal, sendo já um empresário de sucesso, o seu filho mais velho apaixonou-se por uma portuguesa que o fez ficar em Portugal e gerir as empresas da família no País do seu pai.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 13px; "><span style="font-size: 10pt; ">A 10 de Junho, Joaquim foi homenageado pelo Presidente da República onde publicamente discursou e fez sentir aos presentes todas as dificuldades e amarguras que tinha passado até chegar ao topo.</span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-50337249350972053452010-11-29T09:20:00.011+00:002010-12-13T10:15:06.573+00:00Pegadas na Areia, de Margaret Fishback Powers<div><div><div><div><p style="text-align: justify;"><span><span style="color: rgb(0, 102, 0);"><strong>Andreia Correia, 11ºI</strong></span> <span style="color: rgb(51, 51, 255);">(Curso Profissional de Apoio à Infância)</span></span></p><p align="center" style="text-align: center;"><span> </span><span><img class="produto_imagem" title="Pegadas na Areia" alt="Pegadas na Areia" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM5CNsXd5GmUPOzpzay%2BnQUA&width=150" /></span></p><span><div align="left"> </div><p> </p></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Paula era coordenadora de uma colónia de férias e, com<span> </span>a ajuda dos pais e da irmã, realizava passeios e pequenas actividades para as crianças.<!--?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /--><o:p></o:p></span></p><span></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span>Num desses dias, decidiu organizar um piquenique fora da cidade. Com a ajuda dos pais, Paula levou todas as crianças para o sítio do piquenique. Para chegarem ao destino tinham de passar por cima das cataratas, numa saliência rochosa e escorregadia; entretanto, Paula perde o apoio dos pés e cai num turbilhão de água que a suga e a projecta sobre as cataratas. O seu pai mete a mão ao peito e tem um ataque cardíaco. A sorte deste é que, como havia greve nos hospitais, andavam duas enfermeiras a rondar aquela zona – salvaram-no e conseguiram resgatar Paula que foi de imediato transportada para um hospital gravemente ferida. </span>Paul encontrava-se ligado a monitores cardíacos e tubos intravenosos. Com Paula e Paul em camas de hospital, Margie voltou ao passado relembrando-se de como tudo começara quando conhecera Paul.</p><span></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span><span> </span>Margie teve de voltar ao seu dia-a-dia normal; era professora e no 1º dia de regresso às suas aulas estava um tempo horrível e enquanto dava uma aula foi atingida por um raio, mas ficou bem. O dia terminou e quando todos os seus alunos foram para casa sãos e salvos, esta agradeceu a Deus.<o:p></o:p></span></p><span></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span><span> </span>Enquanto descansava e preparava as suas aulas, em casa, recebeu um telefonema e não queria acreditar no que ouvia… Um dos seus alunos ao chegar a casa tinha sido atingido por um raio e foi levado para o hospital. Pouco tempo depois morreu.<o:p></o:p></span></p><span></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span><span> </span>Com tanta coisa a acontecer, estes últimos tempos têm sido extremamente difíceis para Margie. Mas ao ter os seus alunos por perto, faz com que se abstrai, nem que seja por um bocado, de tudo o que se tem passado.<o:p></o:p></span></p><span></span><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal"><span><span> </span>Paula, a sua filha, estava melhor, a recuperar dia após dia do acidente. Esta sentia-se bem e então decidiu voltar à sua vida, continuando a sua formação universitária. A partir daí tudo mudou, Paula conheceu um rapaz, o Tom, com quem se relacionou dizendo-lhe que não podia ter filhos, devido ao acidente que tinha tido.<o:p></o:p></span></p><div><div style="text-align: justify;">O tempo passou e Tom decidiu ir ter com Margie e Paul, para discutir o seu futuro com Paula. Depois de muito falarem, a data do casamento foi marcada. Alguns dias depois emigraram para os EUA e lá alugaram um apartamento para o casamento. Paula tinha finalmente realizado o seu sonho e estava feliz.</div><span><div style="text-align: justify;">Apesar de tudo estar a correr bem surgiu um problema: Paula tinha sofrido dores de cabeça terríveis e, por vezes, via manchas negras, ficando sem ver. Três anos depois, o problema agravou-se fazendo com que esta ficasse praticamente cega. Foi marcada então uma operação para meses mais tarde. Um mês antes Paul tinha sofrido vários ataques cardíacos. Umas semanas depois, Paula decidiu ligar a Margie a informar-lhe da situação e pediu-lhe as suas orações; foi a última conversa que tiveram – Margie, pouco tempo depois, nesse mesmo dia, morreu.</div></span><span><div style="text-align: justify;">Finalmente chegou o dia da operação. Paula foi operada e tudo correra bem. A vida corria bem a Paula e Tom, quando alguns meses depois receberam um telefonema, com uma notícia maravilhosa: Paula estava Grávida.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span>E</span>nquanto Paul e Tina assistiam a uma reunião de oração por homenagem a Margie, Tom telefona a anunciar que Paula tinha sido lavada para o hospital. Na manhã seguinte, Tom liga novamente a confirmar que ocorrera um milagre, nascera uma criança. </div></span><span><div style="text-align: justify;"><span>E</span>les acreditam que tudo isto foi milagre de Deus e que teve a ajuda de um poema que lhes terá dado forças:</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; border-collapse: collapse; "><div><br /></div><div>Uma noite tive um sonho.</div><div>Estava a passear na praia com o meu senhor.</div><div>Pelo céu escuro passavam cenas da minha vida.</div><div>Por cada cena, percebi que eram deixadas dois pares</div><div>de pegadas na areia,</div><div>um que me pertencia</div><div>e outro ao meu senhor.</div><div> </div><div><br /></div><div>Quando a última cena da minha vida passou perante mim</div><div>olhei para trás para as pegadas na areia.</div><div>Havia apenas um par de pegadas.</div><div>Apercebi-me de que eram os momentos mais dificies</div><div>e tristes da minha vida.</div><div>Isso sempre me incomodou</div><div>e interroguei o Senhor</div><div>sobre o meu dilema.</div><div> </div><div><br /></div><div>"Senhor, quando decidi seguir-te, disseste-me</div><div>que caminharias ao meu lado</div><div>e falarias comigo durante todo o caminho.</div><div>Mas apercebo-me de que,</div><div>durante os momentos mais atormentados da minha vida,</div><div>há apenas um par de pegadas.</div><div>Não percebo por que razão, quando mais precisei de ti,</div><div>tu me deixaste."</div><div> </div><div><br /></div><div>Ele segredou: "Meu precioso filho,</div><div>eu amo-te e nunca te deixarei,</div><div>nas horas de provocação e de sofrimento. Nunca.</div><div>Quando viste na areia apenas um par de pegadas</div><div>foi porque eu te carreguei ao colo."</div></span></div></span></div></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-68892424210569106142010-05-16T09:34:00.001+00:002010-05-16T09:41:34.319+00:00Ler para ser bem-sucedido!<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 196px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471799278058424082" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQauF_HbkyxFpve_RBLCvwPEViqcYQidVUkg1RbDdCEsyBVcgR7kYk7iBR1lPLfjPswMHgB3zmxV92cxq9kmtL2HnBHQYLV2iKgpCLonOO-mNqrJKIdMuE_IdcGtjoPusD17R4od0cqbV/s400/leitura+crian%C3%A7as.jpg" /><br /><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;">DN, 9 de Maio de 2010</span></div><div align="center"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-92083690452171240852010-02-23T09:36:00.002+00:002010-02-23T09:39:43.752+00:00Marta Sofia (10ºH - Curso Profissional de Multimédia)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc4gemX83NpCOWAKRzwPzwmG_SPbMEo9CeuM3iwctmvMm2JM8ckjBkdVuYuYlII6RbLCmo755HYRQWIZJEoKoWXp2BVtJK0Ub5uh1YAwbg2IDttchR9e_xpXwMMPLGAm-nnkdW_Cs6sRL8/s1600-h/queimada.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 111px; DISPLAY: block; HEIGHT: 149px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441370860188659410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc4gemX83NpCOWAKRzwPzwmG_SPbMEo9CeuM3iwctmvMm2JM8ckjBkdVuYuYlII6RbLCmo755HYRQWIZJEoKoWXp2BVtJK0Ub5uh1YAwbg2IDttchR9e_xpXwMMPLGAm-nnkdW_Cs6sRL8/s400/queimada.jpg" /></a> <div></div><div></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Queimada Viva, Souad</strong></span><br /><br />O meu livro conta a história de uma rapariga que, com cerca de dezassete anos, foi queimada viva. Na Cisjordânia as mulheres que tivessem filhos rapazes eram mais bem vistas pela sociedade, as mulheres que tivessem filhas raparigas matavam a maior parte das filhas. Lá, uma cabra ou uma vaca é mais bem tratada do que uma filha, pois os as vacas e as cabras dão leite para fazer queijo e podem ser vendidas e as raparigas não. É assim que pensam na Cisjordânia. Na sua aldeia as raparigas não podiam ter nenhum namorado, se o tivessem este seria escolhido pelo seu pai e era para casar. As raparigas com catorze anos já eram maduras para casar e se não se casassem perto dessa idade a família era mal vista pelo resto da aldeia, e elas seriam chamadas de “charmutas”. Souad tinha um vizinho que se chamava Faiez e de quem gostava. Eles começaram a encontrar-se e um dia fizeram amor. Na aldeia de Souad, fazê-lo antes do casamento era impensável. Souad engravidou e Faiez desapareceu. Quando se apercebeu de que estava grávida começou a atirar pedras contra a sua barriga para ver se perdia o bebé, mas não perdeu. Os pais dela, quando se aperceberam de que ela estava grávida, foram falar com Hussein, o marido da sua irmã mais velha, Noura, para que este “tratasse” dela. Hussein queimou Souad a mando dos pais desta. Souad foi para o hospital onde foi tratada pior que um animal: não lhe davam banho, comida e nem os medicamentos necessários lhe davam. Souad teve o seu filho na cama de hospital e sem ajuda médica, ao qual deu o nome de Mouran e lhe foi retirado de seguida. Jaqueline, uma senhora que trabalhava para a Terra dos Homens, uma instituição que tratava de crianças abandonadas, deficientes ou malnutridas, ouviu falar da história de Souad e foi investigar. Quando encontrou Souad na cama de hospital praticamente abandonada, quis logo tirá-la dali para ela ser tratada noutro pais em que tivesse mais e melhores condições. Mas, para que tal fosse possível tinha de ter o consentimento dos pais. No hospital havia um médico novo, Hassan, que a ajudou com tudo. Hassan foi com Jaqueline à terra de Souad falar com os pais dela para a deixarem sair do país - o argumento que usaram foi o de que ela “iria morrer longe dali e já não tinham de se preocupar mais com ela”. Foram lá várias vezes até que conseguiram. Jaqueline encontrou Mouran. Este estava numa instituição, muito mal nutrido, mas sem problemas de saúde graves, aparentemente. Jaqueline levou Souad e Mouran para a Suíça. Souad fez vinte e quatro operações. Na Suíça, Souad refez a sua vida e teve duas filhas: Letitia e a Nadia.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-30345517605281730472010-02-21T16:20:00.008+00:002010-03-07T15:43:23.519+00:00Sempre o Amor...<p align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEH69HHNGt5CoCwUE7InVEwYP5u5916ghZv4IiPsEr4DwjbrBoWOqigt8hZWQoeS0tNLkA3lszVcf3ZHmy8Uyb6FSYTYzN-G1800T7szXB5yyC8rS0KTupeHE38XZjabWMh35aw5Uf5BB9/s1600-h/amor.gif"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 137px; DISPLAY: block; HEIGHT: 136px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5440732931640200594" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEH69HHNGt5CoCwUE7InVEwYP5u5916ghZv4IiPsEr4DwjbrBoWOqigt8hZWQoeS0tNLkA3lszVcf3ZHmy8Uyb6FSYTYzN-G1800T7szXB5yyC8rS0KTupeHE38XZjabWMh35aw5Uf5BB9/s400/amor.gif" /></a></p><p><strong><span style="color:#3333ff;">O amor é<br />Como uma flor cheia de pólen<br />O amor é<br />Fogo que arde de dentro para fora<br />Mas quando acaba é<br />Mágoa, choro e destruição<br />O pólen da flor foi roubado<br />O carinho desapareceu<br />A água apaga o fogo que ardia…</span></strong></p><p><strong><span style="color:#009900;">Tânia Santos, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</span></strong></p><p><strong><span style="color:#993300;">“Definição de amor”<br /><br />O amor é uma tentação<br />Que magoa o coração<br />E que, por vezes, pode ser paixão<br /><br />Amar pode ser como o chocolate<br />Por vezes doce ou amargo<br />Mas que se divide<br /><br />Pode ser a pura da paixão<br />Que aquece o coração<br />E, por fim, não há terminação</span></strong></p><p><strong><span style="color:#993399;">Mara Loureiro, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</span></strong></p><p><span style="color:#009900;"><strong>O que é o amor? </strong></span></p><p><span style="color:#009900;"><strong>O amor é um sentimento indefinido<br />Difícil de se explicar<br />Onde até pode ser divertido<br />Ou então dá vontade de chorar<br /></strong></span></p><p><span style="color:#009900;"><strong>É a partilha de carinhos<br />De abraços e beijinhos<br />É algo que me fascina<br />Como ninguém imagina<br /></strong></span></p><p><span style="color:#009900;"><strong>Oh, o amor...<br />Como é bom amar<br />Por vezes dá dor<br />E outras dá para voar<br /></strong></span></p><p><span style="color:#009900;"><strong>Quero-te sempre aqui, amor<br />Muito pertinho de mim<br />Pois sem ti há ardor<br />E não sei suportar esta dor!<br /> </strong></span></p><p><strong><span style="color:#3333ff;">Joana Roxo, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</span></strong></p><p><span style="color:#cc33cc;">O amor é...<br /><br />A união entre duas pessoas, o carinho transmitido<br />em gestos, palavras, toques e olhares<br />É parar no tempo e pensar<br />na pessoa que nos fascina<br />É saudade quando se está longe,<br />É felicidade quando se está perto<br />O amor não se explica, sente-se<br />O amor é uma ilusão verdadeira que nos faz rir e chorar<br />O amor é respeito ao próximo<br />Amar é um sentimento doce, quando manifestado correctamente.</span> </p><p><span style="color:#ff0000;"><strong>Joana Miranda, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</strong></span></p><p><span style="color:#006600;"><strong>Não sei ao certo o que é o amor.<br />Na verdade, não sei se já o senti,<br />Não conheço esse fogo, não sei se já o possuí.<br /><br />Dizem que é mágico,<br />Falam que é doloroso,<br />Um sentimento intenso, bastante harmonioso.<br /><br />Pode ser um céu limpo<br />Ou, ao mesmo tempo, um céu carregado,<br />Mas no coração humano é tão desejado.<br /><br />Desejado ou não<br />Estou à espera de senti-lo.<br />Só nessa altura o poderei definir</strong></span></p><p><span style="color:#ff0000;"><strong>Cátia Sequeira, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</strong></span></p><p><span style="color:#3333ff;"></span></p><p><span style="color:#3333ff;">“ Definição de amor “<br /><br />Perguntei-me o que é o amor<br />Nenhuma resposta eu encontrei<br />E ao pesquisar percebi a antiguidade que tem.<br /><br />Sentimento confuso,<br />Com mil e uma sensações,<br />Põe o coração aos pulos e provoca tantas emoções.<br /><br />Tanto nos faz sorrir,<br />Como também nos faz chorar<br />E a pessoa perfeita ambicionamos sempre encontrar.<br /><br />É um cenário colorido,<br />É um céu nublado,<br />Sentimento intenso que não consegue ser controlado.<br /><br />Hoje sei, hoje percebi<br />Que para o amor não há nenhuma solução<br />É um lume complexo para o qual não há definição.</span><br /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>Ana Mantas, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância) </strong></span><br /></p><span style="color:#006600;"></span><p><span style="color:#006600;"></span></p><p><span style="color:#006600;">O amor é felicidade</span><br /><span style="color:#006600;">Um sentimento completo</span><br /><span style="color:#006600;">O amor é gostar muito de alguém</span><br /><span style="color:#006600;">É ter a alegria sempre por perto </span><br /><br /><span style="color:#006600;">O amor pode provocar felicidade</span><br /><span style="color:#006600;">Como pode porvar dor</span><br /><span style="color:#006600;">Faz crescer saudade</span><br /><span style="color:#006600;">Mas acima de tudo dá-nos AMOR!</span> <a id="apf2" href="http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.caculamello.blogger.com.br/amor.gif&imgrefurl=http://www.caculamello.blogger.com.br/2006_10_01_archive.html&usg=__0NqtAuWiTXE9GDcL1olreN21eSg=&h=360&w=293&sz=4&hl=pt-PT&start=303&sig2=5CKP3pMAXlkiDSPPT9_HiA&um=1&itbs=1&tbnid=CZHbFG2nhto4-M:&tbnh=121&tbnw=98&prev=/images%3Fq%3Damor%26start%3D300%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26rlz%3D1T4GGLL_pt-PTPT343PT343%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1&ei=pF2BS5_YFMiX4gbrpZXtBg"></a><br /><br /><strong><span style="font-size:85%;color:#ff0000;">Andreia Correia, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)</span> </strong></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-73602919975195945462010-01-01T11:41:00.003+00:002010-01-01T11:44:54.729+00:00José caracol, 10ºH (Curso Profssional de Técnico de Multimédia)<div align="center"><span style="font-size:130%;color:#006600;"><strong>O Sétimo Selo,</strong> de José Rodrigues dos Santos</span></div><div align="center"><span style="font-size:130%;color:#006600;"></span><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 91px; DISPLAY: block; HEIGHT: 137px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421735620165542962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgId9uQeEjkp92cBDMCnL-NyhWkh02qDrYvDeJMGmNInbyv9S-kwZeGV_4OUKMEiY5HWx7yzBrwERiBsj6PtWHarKVg95URf9SvIOu0kXkdr8ms2WmcQFmUo0NcKZYryyfcfSJaHCu8NLAW/s400/images%5B1%5D.jpg" /></div><div align="justify"></div><div align="justify">A escassez da principal fonte de energia não renovável leva Tomás Noronha, um historiador de línguas antigas, a ser contactado pela Interpol, para decifrar um enigma com mais de mil anos; um segredo bíblico que os criminosos deixaram junto dos dois cadáveres que faziam parte de um grupo de cientistas “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”. Este grupo, de que fazia parte Filipe, trabalhava numa investigação ambientalista para evitar a destruição do Planeta. Então, Tomás tem de viajar desde Viena à Sibéria, para seguir o rasto de Filipe, que anda desaparecido e é suspeito de ser o assassino destes dois cientistas. Filipe fora colega de Tomás, quando estudaram na escola de Castelo Branco. Tomás visita o site da antiga turma, na esperança de o conseguir contactar. Ao viajar pelo mundo, à procura do seu amigo, descobre realidades que jamais pensaria que estariam a acontecer. Também descobre factos extraordinários que se passavam no mundo actual sobre os interesses de vários grupos económicos, não conhecidos pela sociedade, acerca dos combustíveis fósseis. Este grupo de cientistas faz uma descoberta importantíssima, que coloca em risco a sua vida, mas também será a solução …</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-38283995726926991772010-01-01T11:34:00.002+00:002010-01-01T11:38:22.468+00:00Andreia Correia, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)<div align="center"><span style="font-size:130%;color:#3333ff;"><strong>Sê tu mesma,</strong> Care Santos</span></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9oZg5LLdoIUMCqpzSgDnU8uf3oy444LYRsT_iqI1wmNxAZQJCHF5FZ6Tikjs-uxsrZTWjbdMsZXwb6MAXhWzaA2Evfm4aZpYZDZstZRiXmiAsCXZ8beOAq89YpnFckKZVkbnXUWdK15M/s1600-h/imagesCAZ3OA0O.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 77px; DISPLAY: block; HEIGHT: 116px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421733742873953170" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9oZg5LLdoIUMCqpzSgDnU8uf3oy444LYRsT_iqI1wmNxAZQJCHF5FZ6Tikjs-uxsrZTWjbdMsZXwb6MAXhWzaA2Evfm4aZpYZDZstZRiXmiAsCXZ8beOAq89YpnFckKZVkbnXUWdK15M/s400/imagesCAZ3OA0O.jpg" /></a> <div align="justify"></div><div align="justify">A Lisa era uma rapariga normal como todas as outras, vivia com os pais e com o irmão, o Artur, que era o mais inteligente de todos e tinha acabado de sair de casa.<br /><br />O pai era banqueiro e tinha reuniões em qualquer parte do mundo; por isso, na maior parte do tempo nunca estava em casa.<br /><br />Lisa fazia anúncios de televisão desde os 3 anos de idade (o que detestava!).<br />Todas as manhãs, quando acordava, sentava-se à mesa com a mãe para tomar o pequeno-almoço e, como sempre, havia uma discussão por causa dos anúncios: ou porque havia um anúncio novo, ou porque havia outro produtor interessado nela…<br />A mãe queria que ela fizesse o anúncio, agradasse-lhe ou não.<br />Lisa odiava ser famosa e dar autógrafos, pois para ela o dinheiro não era tudo, ao contrário da mãe.<br />Mais tarde, chega a altura em que decide abandonar os anúncios e lutar pelo seu sonho, dado que sempre quis tirar o curso de cerâmica. Mas como já era de esperar, a mãe não queria aceitar a sua decisão, detestava a ideia, pois dizia que não rendia.<br />Então, Lisa sai de casa por uns tempos e muda-se para casa do irmão. Em casa do irmão conhece as suas duas melhores amigas: a Júlia e a Ana-Li. Depois de se conhecerem e terem passados bons momentos juntas, combinam passar juntas um Verão inesquecível. Durante esse Verão conhecem rapazes e começam a surgir os primeiros sintomas da paixão, do amor.<br />Para as três amigas foi uma experiência inesquecível. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-45595064543147317362010-01-01T11:30:00.006+00:002010-02-25T22:59:52.369+00:00Ana Catarina Dedeiras 10ºH (Curso Profissional de Técnico de Multimédia)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimky-hhN3oFMG1EytUMnQdTEPfSG-8w2iSV9Bwr59MLUHtkQI1-9XcfsRAhAZuVwL2HD_JKZ0NYx4ZCdVFY2EMwZGSoK64fjNmShyOXXqsqoJ9Z6udhKjIfcoer77BWO_njNKHD5NhRmP5/s1600-h/images%5B4%5D.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 104px; DISPLAY: block; HEIGHT: 153px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421732968142183810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimky-hhN3oFMG1EytUMnQdTEPfSG-8w2iSV9Bwr59MLUHtkQI1-9XcfsRAhAZuVwL2HD_JKZ0NYx4ZCdVFY2EMwZGSoK64fjNmShyOXXqsqoJ9Z6udhKjIfcoer77BWO_njNKHD5NhRmP5/s400/images%5B4%5D.jpg" /></a> <div align="justify"><br /><span style="color:#ff6600;"><strong><span style="font-size:130%;">A vida na porta do frigorífico</span></strong>, Alice Kuipers</span><br /></div><br /><div align="justify"><br />O livro que eu li conta-nos a história de uma mãe que era obstetra, muito viciada no trabalho e que estava separada do marido. Tem uma filha de 15 anos que resultou dessa relação e morava com ela, mas mal se viam, pois a mãe nunca tinha tempo para ela, quanto mais para a filha. Assim, decidiram falar por recados que deixavam na porta do frigorífico.<br />A filha culpava a mãe por nunca se verem e ter que ser ela a fazer tudo em casa. Então, quando elas se zangavam, a filha fugia para casa do pai ou então ia dormir a casa duma amiga. Ela arranjou um namorado mais velho que a mãe desaprovava e que acabou por magoá-la, porém ela voltou para ele.<br />Num dos recados, a mãe avisa a filha que vai ao médico, pois encontrou um nódulo no peito - mais tarde descobre que é cancro na mama. A filha mostra-se bastante mais forte que a mãe e apoia-a em tudo, arranja livros de poesia de pessoas que já tinham tido cancro e se curaram e, a partir daí, elas começam a dar-se melhor e a passar mais tempo juntas. Contudo, a mãe começa a piorar e tem que ser operada para lhe ser retirado o peito. Certo dia, quando a filha chega a casa tem um recado da mãe a dizer que se estava a sentir bastante pior e que foi passar a noite ao hospital. Estas noites no hospital começam a repetir-se até que ela fica mesmo internada.<br />No fim do livro surge uma carta da filha para a mãe em que se percebe que ela acabou por morrer; diz também que ela vai viver com o pai e que a casa vai ser vendida.<br />Revoltei-me um bocado com este livro, pois não percebo como é que uma mãe e uma filha podem viver na mesma casa e ser tão distantes; mas, ao mesmo tempo comovi-me por causa da força que a filha teve quando foi diagnosticado o cancro da mama à mãe.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-26128550248615177862009-04-12T10:12:00.002+00:002009-04-12T10:18:20.329+00:00Os escritores e o suicídio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFWR4pkuspTncVJZh6nxEE7kYoWa4hi6MT81SyPw6laElAvPNmy9bDfyAedCWL1huzv2dfNYlEH1wjVDtGAY25qpzZg8pmL_VQSqntjxzHSFCTcgEd_Sl5OJMEM4pIN8XWj19myi3Deq2O/s1600-h/suic%C3%ADdio+001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 252px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFWR4pkuspTncVJZh6nxEE7kYoWa4hi6MT81SyPw6laElAvPNmy9bDfyAedCWL1huzv2dfNYlEH1wjVDtGAY25qpzZg8pmL_VQSqntjxzHSFCTcgEd_Sl5OJMEM4pIN8XWj19myi3Deq2O/s400/suic%C3%ADdio+001.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5323747217260899026" /></a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-10968823695519999292009-03-09T14:54:00.001+00:002009-03-09T14:56:57.546+00:00Repensar a leitura?<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQlk-Bh56GADoJsywf7p_rWxdzYj-Gt4mgsnB3CfxMp6CSDOzBoOOiNys9D0N8_s0CCge65gx4WWWbLV63NeeEaIT-BgKDAPTLBB_X4BDnJ0rZQq3wh0vzeINLl3IgWUF-MlJsgO_HgFI/s1600-h/4D05D294.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311201945132174770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 306px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQlk-Bh56GADoJsywf7p_rWxdzYj-Gt4mgsnB3CfxMp6CSDOzBoOOiNys9D0N8_s0CCge65gx4WWWbLV63NeeEaIT-BgKDAPTLBB_X4BDnJ0rZQq3wh0vzeINLl3IgWUF-MlJsgO_HgFI/s400/4D05D294.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;color:#cc0000;"> <em>DN</em>, 7 de Março de 2009</span><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-46228024640683100142009-01-05T16:30:00.003+00:002009-01-05T16:33:40.545+00:00Uma crónica em jeito de conto sobre a vida, a passagem do tempo, a velhice, ...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCoc8LToKCwZ9fT_wm0XP4_0nJkcaMUZIRo55A5o75CEf3unN_Xmqg80aDU17R-xAjFKxbEVcHc3Nrx4ZnBQcYAL_J7V1NixvDr2jQi_UoHw2-37pmn_KvAYJY9yNVqAgVe8ElCtrNPhyphenhyphens/s1600-h/001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287848393147356018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 334px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCoc8LToKCwZ9fT_wm0XP4_0nJkcaMUZIRo55A5o75CEf3unN_Xmqg80aDU17R-xAjFKxbEVcHc3Nrx4ZnBQcYAL_J7V1NixvDr2jQi_UoHw2-37pmn_KvAYJY9yNVqAgVe8ElCtrNPhyphenhyphens/s400/001.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#009900;">José Manuel dos Santos<br /></span><div><span style="color:#ff6600;"><em>Expresso</em> (<em>Actual</em>) , 27 de Dezembro de 2008</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-45213979960763162242009-01-04T10:27:00.001+00:002009-01-04T10:29:47.475+00:00Mia Couto<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCexzCd-GHVXX0jfVBkACdwvHcYMk59iMeEyiRAg2AdB3cXiLR5C1daDCF58S2tdiCUPr3enQVHZrQmauXdyNNnar2pr1rGB8PYENepkUMWbtvifKOO3iAEX1bPzFbq30FKVk3vuE1JEXm/s1600-h/Mia+Couto+001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 352px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCexzCd-GHVXX0jfVBkACdwvHcYMk59iMeEyiRAg2AdB3cXiLR5C1daDCF58S2tdiCUPr3enQVHZrQmauXdyNNnar2pr1rGB8PYENepkUMWbtvifKOO3iAEX1bPzFbq30FKVk3vuE1JEXm/s400/Mia+Couto+001.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287383703688363010" /></a><br /><div><br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Notícias Sábado</span> (DN), 27 de Dezembro de 2008</span><br /></div></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-45713804640354808972009-01-02T22:49:00.002+00:002009-01-02T22:52:06.207+00:00Uma nova forma de ler<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxbW1_GZeGecTIWr2aQmu1l8_lOXpda-blfm5mk_P8kRo_CIPUSV5y_o8qOKXq3u5Hg8oOyPRlRNWjvEiOZO33cGFArrUlBzja49WqGzg4mQdNifLohHdDhU1e1K7Nf31ce9ptyMMbCrU/s1600-h/logotipo+bldig.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286832867867951426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 80px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxbW1_GZeGecTIWr2aQmu1l8_lOXpda-blfm5mk_P8kRo_CIPUSV5y_o8qOKXq3u5Hg8oOyPRlRNWjvEiOZO33cGFArrUlBzja49WqGzg4mQdNifLohHdDhU1e1K7Nf31ce9ptyMMbCrU/s400/logotipo+bldig.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Q_lkPg8OmQctrw6Nv-xeLw7mBxyDQm5MXapeOFBgG4u7y8V3yRpMbPMuldoGuczuiW-YEvmE-7D2G_iJ3kevjJ5OsXCmzTL21_MxHOik4Tk85STqRLQV3T1jUnkrjCF7S44cPt6kxiFf/s1600-h/cp_joaninha.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286832735298154786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 253px; CURSOR: hand; HEIGHT: 309px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Q_lkPg8OmQctrw6Nv-xeLw7mBxyDQm5MXapeOFBgG4u7y8V3yRpMbPMuldoGuczuiW-YEvmE-7D2G_iJ3kevjJ5OsXCmzTL21_MxHOik4Tk85STqRLQV3T1jUnkrjCF7S44cPt6kxiFf/s400/cp_joaninha.jpg" border="0" /></a> <div></div><div></div><br /><div align="justify">A Biblioteca de Livros Digitais já está disponível online para crianças desde os cinco anos e apresenta livros em formato digital, conjugando a leitura com as novas tecnologias.<br />Foi criada a <a title="Link para Site da BLD" href="http://e-livros.clube-de-leituras.pt/" target="_blank">Biblioteca de Livros Digitais (BLD)</a>, cujas obras reúnem diversas vertentes que tornam a leitura particularmente apelativa, convidando os leitores a transformarem-se em escritores ou ilustradores e a partilharem as suas produções com os cibernautas inscritos na Biblioteca dos Livros da Malta. Neste momento, a BLD disponibiliza nove obras para diversas faixas etárias, desde o pré-escolar até à idade adulta, e está previsto que sejam disponibilizadas mais 35 durante o próximo semestre. Além da leitura, cada obra apresenta vários “extras”, nomeadamente: cinema de animação, vídeo e áudio; uma apresentação animada das personagens principais; comentários de autores e ilustradores; uma leitura dramatizada da história; e, no final do livro, há um espaço que pode ser utilizado para escrever ou ilustrar, criando uma versão personalizada. Através do registo na Biblioteca dos Livros da Malta, os leitores podem, ainda, enviar e-mails aos restantes membros da comunidade virtual, recomendando livros e divulgando os textos que escreveram. Nesta fase, a prioridade vai ser dada às obras destinadas às crianças entre os cinco e os sete anos e, de acordo com o <a title="Link para Portal da Educação" href="http://www.min-edu.pt/" target="_blank">Ministério da Educação</a>, “o grande objectivo deste projecto, que envolve o Centro de Investigação para as Tecnologias Interactivas, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Ensino do Português, é a criação de um instrumento que promova a leitura, tirando partido da natural apetência que os mais jovens têm pelas novas tecnologias”. <span style="font-size:78%;">(fonte: Portal do Cidadão)</span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-47878849938721396172008-11-30T12:00:00.001+00:002008-11-30T12:03:53.123+00:00E a poesia?Morre lentamente<br />quem não viaja,<br />quem não lê,<br />quem não ouve música,<br />quem destrói o seu amor próprio,<br />quem não se deixa ajudar.<br /><br />Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,<br />repetindo todos os dias o mesmo trajecto,<br />quem não muda as marcas no supermercado,<br />não arrisca vestir uma cor nova,<br />não conversa com quem não conhece.<br /><br />Morre lentamente quem evita uma paixão,<br />quem prefere o "preto no branco"<br />e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,<br />justamente as que resgatam brilho nos olhos,<br />sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.<br /><br />Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,<br />quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,<br />quem não se permite,<br />uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.<br /><br />Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte<br />ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,<br />não perguntando sobre um assunto que desconhece<br />e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.<br /><br />Evitemos a morte em doses suaves,<br />recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o<br />simples acto de respirar.<br />Estejamos vivos, então!»<br /><br />Pablo NerudaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-65001905515305778692008-11-30T11:26:00.001+00:002008-11-30T11:30:07.054+00:00O ladrão que cortava páginas de livros antigos<strong><span style="color:#ff6600;">Estragou 150 livros mas acabou por ser apanhado e levado a tribunal</span></strong><br /><br /><span style="color:#33cc00;"><span style="color:#3366ff;">Leia o resto desta notícia:</span> </span><a href="http://dn.sapo.pt/2008/11/29/dngente/o_ladrao_cortava_paginas_livros_anti.html"><span style="font-size:85%;color:#33cc00;">http://dn.sapo.pt/2008/11/29/dngente/o_ladrao_cortava_paginas_livros_anti.html</span></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-81819938783138564992008-04-07T09:57:00.002+00:002008-04-07T10:02:59.644+00:00Marisa Almeida, 10ºG<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_UjFlQnYJAW2orPkBK8aYxoYkmUkT2hEPkVncrvNjEZOp2_D_Bw5B-GDNM1q65X1FBcf1mN6Ch4BS0OjKPjjSJQAUdiJ_oiBO4V2kGOjxWDoM5h4jdXh4bMhf7HNypMUrAOZ_hO3WGf3t/s1600-h/aloendro.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186441464225602610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_UjFlQnYJAW2orPkBK8aYxoYkmUkT2hEPkVncrvNjEZOp2_D_Bw5B-GDNM1q65X1FBcf1mN6Ch4BS0OjKPjjSJQAUdiJ_oiBO4V2kGOjxWDoM5h4jdXh4bMhf7HNypMUrAOZ_hO3WGf3t/s400/aloendro.JPG" border="0" /></a> <span style="font-size:180%;"><strong><span style="color:#ff6600;">O Aloendro Branco</span></strong>, de <span style="color:#009900;">Janet Fitch</span></span><br /><blockquote><p align="justify">Este livro conta-nos a história de uma mãe e de uma filha que são inseparáveis.<br />Ingrid é escritora e Astrid, a sua filha, acompanha todos os passos da mãe. Mas algo faz com que a vida das duas mude radicalmente. Ingrid mata o namorado e é condenada a prisão perpétua.<br />Astrid frequentará vários orfanatos e famílias de acolhimento. Vai conhecendo a verdade nua e crua sem qualquer tipo de protecção.<br />Ambas levam caminhos diferentes, mas o destino vai ocupar-se de nunca separar, mãe e filha.</p></blockquote></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-49168179399958094362008-02-24T10:09:00.002+00:002008-02-24T10:19:08.436+00:00Ana Carolina, 11ºC<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX4Yw9hY5mp_KRo2-VxxaImNFTnlNooToTZKM54VfVs6kM_0SzWiF6iKsHGYqqPq7pvIByNEul3s7q0wd8JA1CxecF6eM3vh-jVILiDQpBnqvEg78pxTo4-Km4-9tO2-eqJzIQloTAwJT/s1600-h/kevin.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5170489246147198338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX4Yw9hY5mp_KRo2-VxxaImNFTnlNooToTZKM54VfVs6kM_0SzWiF6iKsHGYqqPq7pvIByNEul3s7q0wd8JA1CxecF6eM3vh-jVILiDQpBnqvEg78pxTo4-Km4-9tO2-eqJzIQloTAwJT/s400/kevin.JPG" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="font-size:180%;"><span style="color:#ff6600;"><em>Temos de falar sobre o Kevin</em></span><span style="color:#ff6600;">,</span> <span style="color:#009900;">de Lionel Shiriver</span></span></strong><br /><strong><span style="font-size:180%;"></span></strong></div><br /><div><br /></div><br /><div></div><br /><div align="justify"><strong><em>Temos de falar sobre o Kevin</em></strong> é um livro da escritora e jornalista Lionel Shiriver. Kevin é um adolescente que dois dias antes de fazer dezasseis anos disparou contra 7 colegas da escola, um funcionário da cantina e um professor do liceu. Agora, passados dois anos, Kevin encontra-se numa prisão para jovens delinquentes e a mãe vê-se obrigada a rever diariamente a história do filho, numa tentativa de descobrir de quem fora a culpa.<br />Ao lermos este livro podemos quase ver o que é que a mãe sente, ou seja, a autora relata de tal maneira os sentimentos que consegue transportar o leitor para a personagem <em>mãe</em>. Além disto, conseguimos entender por que é que Kevin fez aquilo - é claro que não havia razões nenhumas para matar pessoas inocentes só porque estava frustrado, mas com este livro conseguimos ter noção do que se passa na cabeça de um assassino de 15 anos, perceber a razão dessa frustração, que neste caso será mãe, e é nele que Kevin e outras pessoas descarregam a culpa.<br />Neste livro, a narradora fala do quão difícil é criar um laço de fraternidade com um filho e da difícil escolha entre a carreira e a vida doméstica.<br />Trata-se de uma história que relata aquilo que se passa nos EUA, em que um certo adolescente entra numa escola com uma arma e mata x pessoas, só porque não gosta da vida ou porque se sente frustrado, e é neste livro que nos revelam esses mesmos sentimentos o leva a fazer isso, e os sentimentos que vem depois do incidente… arrependimento ou, se calhar, não… porque, por exemplo, no caso de Kevin, há uma parte no livro que ele diz que não se arrepende de nada do que fez, pelo contrário - tem orgulho disso! </div><br /><div align="justify">E o que mais me incomoda é o facto de, na prisão, os outros rapazes o admirarem por causa disso, tem-lhe respeito…<br />Aconselho todos a lerem este livro, porque nos mostra a realidade e os sentimentos de uma mãe e de um filho… </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-32817699033409439892008-02-15T22:10:00.003+00:002008-02-15T22:16:44.134+00:00Sara 11ºE<div align="justify"><span style="font-size:180%;"><strong><em><span style="color:#cc0000;">O Amante Da Minha Mãe,</span></em> de<span style="color:#009900;"> Urs Widmer</span></strong></span><br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7nSR99I6SKEx24Z0ROYGIdCCnIU_QvWsDOn-3NM-pIk23bc17iWwDNXgOp-wt8qn4NB1ooxs5g83tn7Va1Pl0CsodCScnah9FyU4scuE0BgpM7rNno-M8DdCiGP0uoa7bGaLrap6_NIt/s1600-h/www.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5167332956285746546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7nSR99I6SKEx24Z0ROYGIdCCnIU_QvWsDOn-3NM-pIk23bc17iWwDNXgOp-wt8qn4NB1ooxs5g83tn7Va1Pl0CsodCScnah9FyU4scuE0BgpM7rNno-M8DdCiGP0uoa7bGaLrap6_NIt/s400/www.bmp" border="0" /> <p align="justify"></a>Autor:<br />Urs Widmer<br />Natural de Basileia (1930) e formado em filologia Germânica, Urs reside em Zurique, sendo autor de já uma vasta obra e um dos escritores suíços mais aclamados da actualidade.<br /><br /><br />Classificação da obra:<br />Lírica e nostálgica<br /><br />Acção Principal:<br />A acção principal prende-se com todos os concertos de Edwin e tudo o que ele faz para chegar ao seu sonho de ser maestro.<br /><br />Acção secundária:<br />A acção secundária está associada ao amor distante de Edwin e Clara.<br /><br />Personagens:<br />Urs Wdmer, na pele de protagonista, filho de Clara. Clara, a mulher que amou Edwin, Edwin, o maestro, o pai e a mãe de clara, o avô, o bisavô e a bisavó de Clara e, por fim, o compositor local.<br /><br />Personagem que mais agradou:<br />A personagem de que mais gostei foi Clara, a amante de Edwin, pois esta nasceu no seio de uma família rica e acabou pobre com medo de terminar num asilo; era solitária, o seu pai dizia que tinha uma má maneira de ser, era muito nervosa, chegando a estados caóticos. Era muito pensativa e bastante educada, devido ao seu pai; era também sonhadora e imaginativa. Clara nunca chorava, pois nunca viu ninguém chorar. Quando era jovem, possuia uma beleza deslumbrante, parecia saída de um sonho. Tinha as pernas compridas, saltos altos em agulha, olhos pretos, lábios cheios, estola em volta dos ombros, chapéu do tamanho da roda de um carro, e uma enorme juba de cabelo encaracolado.<br /><br /><br />Espaço:<br />Esta história desenrola-se em muitos espaços. Estes são: na rua, na casa do compositor local, no espaço onde decorriam os concertos, na casa de Clara e na casa do pai de Clara.<br /><br />Tempo:<br />Esta obra decorre nos anos vinte.<br /><br />Momento mais importante:<br />O momento mais importante desta obra é quando Edwin e Clara, por acaso, se começam a aproximar e a gostar um do outro.<br /><br />Opinião:<br />Uma história europeia de contos sobre os loucos anos vinte, a guerra, a música contemporânea e o amor absoluto que flui como uma fábula. Do amor à distância. Protagonizado pelo próprio autor, estando ele na pele de filho de Clara, mulher que amou o maestro Edwin.<br />Uma história comovente, que nos mostra até onde pode chegar o amor.<br /><br /><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-85701288245962157562008-02-13T23:07:00.001+00:002008-02-13T23:09:24.985+00:00Rita Oliveira nº 21 11ºC<strong><span style="font-size:180%;"><span style="color:#3366ff;"><em>Quando Os Violinos Se Calaram,</em></span> <span style="color:#cc33cc;">de Alexander Ramati</span></span></strong><br /><br /><div align="justify"> Baseado em relatos verídicos, “Quando os Violinos Se Calaram” dá-nos a conhecer a história de um povo e as atrocidades que contra ele foram cometidas. <br /> Através dos apontamentos de Roman Mirga, Alexander Ramati conta-nos uma história de perseguição, traição e sobrevivência.<br /> Pessoalmente, desconhecia o facto de que outros povos, para além dos Judeus, passaram por Auschwitz. O sofrimento dos Judeus é uma realidade mundialmente conhecida; o diário de Anne Frank foi considerado o documentário mais dramático da segunda guerra mundial, vários filmes mostram-nos como a vida de muitos polacos mudou devido à presença de um só homem que, com ele, levou exércitos e vidas. Contudo, nenhum filme ou livro é tão marcante como este. O que me atraiu neste livro foram os relatos incrivelmente detalhados e como palavras simples e usadas podem ter tantos sentimentos. Roman Mirga demonstrou-nos como os seus sentimentos pessoais eram, na verdade, sentimentos universais, como, através de situações peculiares e traumáticas, amadureceu muito mais rápido do que os outros jovens com a sua idade. É profundamente decepcionante saber que o resto do mundo encarou esta situação, deste povo, com uma indiferença desumana. Um dos momentos que teve um grande impacto em mim foi quando os Alemães começaram a realizar experiências em crianças. Crianças indefesas, ingénuas e alheias ao que estava a acontecer foram tratadas como ratos de laboratório com o único objectivo de que, através delas, um psicopata pudesse alcançar a sua imagem de “perfeição”. Após ler esta história compreendi como estava enganada; a descriminação não era religiosa, não era só para com os Judeus devido às suas crenças. Apesar de serem arianos como os alemães, os ciganos foram assassinados porque eram nómadas, criminosos, ladrões e parasitas.<br />Em conclusão, não considero Roman Mirga o protagonista desta história. Ele é apenas a voz do protagonista, o povo cigano. Roman conseguiu escapar de modo a que 500 mil mortes não fossem apagadas. “Quando os violinos se calaram” é simplesmente um testemunho, o testemunho do holocausto do povo Romani. É uma lição de história e de humanidade encontrada num livro que, infelizmente poucas pessoas têm conhecimento da sua existência.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-35321835832036063782008-02-13T23:04:00.002+00:002008-02-13T23:07:17.399+00:00Bárbara Fernandes nº6 11ºC<div align="justify"><span style="font-size:180%;color:#cc0000;"><strong>Elle Wiesel, <em><span style="color:#ffcc00;">Noite</span></em></strong></span></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:180%;color:#ffcc00;"></span></em></strong> </div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:180%;color:#ffcc00;"></span></em></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify">O adolescente irrequieto, embora observador, viu a sua família e os seus amigos serem avisados pelos vizinhos alemães das barbaridades cometidas pelo regime nazista. Em terna idade, o seu olhar de criança contemplou os horrores de Auschwitz e Buchenwald, a separação da sua família (mãe e irmã) e a morte lenta do seu pai. Escrito em 1958, é um excelente livro de memórias, provavelmente, o mais revoltado e intenso relato do holocausto. O autor causa horror do que é capaz o ser humano, quando levado às últimas instâncias da fome e da dor.<br /></div><div align="justify"><span style="color:#33cc00;"><strong>A minha opinião</strong></span>: É um livro de simples leitura e sobre um tema pelo qual me interesso. É completamente diferente dos diários de Anne Frank, pois deixa de lado, o lado mais inocente, sendo mais intenso e revoltado. O narrador é o autor. A acção decorreu no passado. O tempo foi em 1944-1945. O espaço é os campos de concentração. </div><div align="justify"><br /><span style="color:#009900;"><strong>Alguns dados biográficos sobre o autor</strong></span>: Nasceu em 1928 em Sighet (Roménia actualmente). Foi deportado para o campo de concentração aos 15 anos no ano de 1944. Ele é libertado em Abril de 1945. A sua família morre. Após a guerra, estudou Literatura, Filosofia e Psicologia em Paris. Tornou-se escritor e as suas obras abordam o Holocausto e figuras bíblicas e talmúdicas.<br /></div><div align="justify">Trilogia: El Alba e El dia. </div><div align="justify"><br />Recebeu em 1986, o prémio Nobel da Paz pelo trabalho na produção dos Direitos Humanos, entre outros prémios.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-43965364328531639362008-02-08T14:56:00.000+00:002008-02-12T16:02:39.648+00:00Marina Fernandes, 10º G<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmvpV9tmFKu9j30ZPckZcgFG_MHA3909RaUHSjQxyavDIwE-_Mr7lQWG2Stk7dZkC7rPYMZwdxLiEnLi0orBXrySjRle6YC728mjkXRRDk-nov4ls-v_G5WSLV549P7DVrKc76ZsGTceI/s1600-h/marley.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164624647537578066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmvpV9tmFKu9j30ZPckZcgFG_MHA3909RaUHSjQxyavDIwE-_Mr7lQWG2Stk7dZkC7rPYMZwdxLiEnLi0orBXrySjRle6YC728mjkXRRDk-nov4ls-v_G5WSLV549P7DVrKc76ZsGTceI/s400/marley.jpg" border="0" /></a> <strong><span style="font-size:180%;"><span style="color:#33cc00;">John Grogan,</span> <span style="color:#ffcc00;">Marley e Eu</span></span></strong><br /><div align="justify"><span style="font-size:180%;"></span></div><br /><div align="justify"><em>Marley & Eu </em>narra-nos a história de um casal recém-casado, John e Jenny , que queria começar a formar família, mas estava incerto sobre as suas capacidades como pais e, por isso, como ambos já tinham tido uma infância acompanhada de um amigo de quatro patas, decidem que este seria um bom treino.<br />Decidiram chamar ao novo habitante da casa Marley, porque ambos adoravam o cantor Bob Marley. Marley era um <em>labrador retriever</em> muito brincalhão e amigável que só fazia diabruras, babava-se, roía, comia, partia, arrastava com a cauda tudo por onde passava. Marley crescia a um ritmo galopante e, com o passar do tempo, Jenny e John mudaram de casa, e de emprego, tiveram três filhos (Connor, Colleen e Patrick) que adoravam o seu super-cão. Tudo estava perfeito assim que se mudaram finalmente para a sua nova casa na Pensilvânia. Mas nem tudo correu bem. À medida que o tempo passava, Marley começava a ficar cada vez mais fraco e velho, começava a ter doenças e problemas nos ossos que mudaram por completo a sua vida, deixou de poder mover-se como antes, tinha uma péssima audição e visão.<br />Até que depois de várias crises e operações, Marley acabou por morrer e toda a família ficou afectada pelo acontecimento. A casa já não parecia a mesma, estava ‘vazia’. Mas Marley não foi embora por completo, deixou uma importante marca e lição de vida no coração da família. Até o cão mais mal comportado do mundo pode mostrar aos humanos as coisas realmente importantes na vida - ensinou-lhes a viver um dia de cada vez, a ser optimista em face das adversidades, a importância da amizade e, acima de tudo, a lealdade. </div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-23205560947703538442008-02-08T14:46:00.000+00:002008-02-08T14:53:55.640+00:00Joana Campião 10ºG<span style="font-size:180%;"><em><strong><span style="color:#cc33cc;">A </span><span style="color:#cc33cc;">dádiva</span></strong></em><span style="color:#cc33cc;">,</span> <strong><span style="color:#993300;">de Danielle Steel</span></strong></span><strong><span style="color:#993300;">.</span></strong><br /><br />Este livro conta-nos a história de duas famílias cujas vidas vão acabar por se cruzar.<br />Liz e John são pais de duas crianças, Tommy e Anny. Mais tarde a pequena Anny adoece com meningite e acaba por morrer, o que vai fazer com que a relação dos pais se desgaste, porque nenhum quer aceitar a morte da filha. Também negligenciaram o filho mais velho.<br />A outra história começa com uma jovem de 16 anos, que se chama Maribeth, que está a concluir o ensino secundária e vai ao seu baile de finalistas.<br />Maribeth sempre teve uma paixão pelo rapaz mais popular da escola, Paul Browne, que vai embebedá-la e convencê-la a ter relações sexuais. Maribeth engravida, os pais mandam-na para um convento até nascer o filho, mas ela acaba por fugir para uma pequena cidade, a cidade onde Tommy e a família vivem.<br />Maribeth consegue arranjar trabalho e casa. Ela trabalhava no café onde Tommy costumava jantar, conheceram-se e acabaram por se apaixonar. Os pais de Tommy tomam conhecimento da gravidez de Maribeth e apoiam-na em tudo o que podem, até que vai viver com eles no fim da gravidez. Entretanto, Maribeth decide entregar a sua filha aos cuidados dos pais do Tommy.<br />Salva o casamento deles, continua a namorar com Tommy, mas volta para a sua cidade, faz as pazes com os pais e vai para a universidade.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-37546200144581479792008-02-08T14:39:00.000+00:002008-02-08T14:45:39.615+00:00Tânia Quendera, 11º C<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilriDVaJKIomLogOHZTZElD7lX2wgNAlZxPrE6CtFj45U3XXl39MQQUHqjq6Pfu2lShMbotiPDTzRg8ebIVvN0pzovS1Yrkn_Ibhhwg9l8Zdbh3x7Q_HZBSVj29q6h5ctYl87dSoUMjWNo/s1600-h/amante.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164620451354529858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilriDVaJKIomLogOHZTZElD7lX2wgNAlZxPrE6CtFj45U3XXl39MQQUHqjq6Pfu2lShMbotiPDTzRg8ebIVvN0pzovS1Yrkn_Ibhhwg9l8Zdbh3x7Q_HZBSVj29q6h5ctYl87dSoUMjWNo/s400/amante.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-size:180%;color:#ff6600;"><strong>Marguerite Duras,</strong></span> <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;"><em>O Amante</em></span></strong></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Cabelos pesados, flexíveis, dolorosos. Corpo delgado, quase frágil. Habitualmente coloca bâton vermelho e põe creme para tentar esconder as sardas das maçãs do rosto e por debaixo dos olhos. Usa vestidos simples, um chapéu de homem de abas direitas, um feltro mole cor de pau-rosa com uma fita preta larga. Calça sapatos de lamé dourado.<br />É assim que se descreve Marguerite Duras quando tinha 15 anos e meio de idade. Era branca e pobre. Tinha dois irmãos, o mais novo de quem gostava muito e que mais tarde se viria a tornar contabilista e o irmão mais velho, irmão este problemático que roubava, tinha ar de arrogante. A sua mãe era professora e lutou arduamente para criar os seus três filhos.<br />Marguerite Duras foi desde sempre incentivada pela mãe para que tirasse o secundário e mais tarde um belo curso de matemática. E fê-lo! Mas o seu grande sonho era escrever. Contudo, a sua mãe achava que essa ideia era passageira, ideia de criança.<br />Nasceu na Indochina em 1914 e passou grande parte da sua vida aí. Com 15 anos e meio, dormia num pensionato em Saigão. Porém estudava no liceu francês.<br />Certo dia, um homem muito elegante fez-se avistar por aquelas bandas. Era chinês, rico. Era detentor de uma grande fortuna. Ele estava numa limusina e olhava aquela menina tão doce e frágil. Tinha 27 anos de idade. Foi nesse dia. Conheceram-se. E a partir daí ele passou a ser amante da rapariguinha. Ele levava-a aos mais luxuosos restaurantes chineses, levava-a para o seu apartamento onde trocavam carícias um com o outro. O chinês, rico, tinha medo que soubessem, pois ela era demasiado nova. Todavia a mãe e os irmãos vieram a conhecê-lo dias mais tarde. Habitualmente, ia buscá-la ao pensionato e por vezes ao liceu, na sua limusina. Levava-a, e ela descobria numa cama os segredos do amor, do prazer. Por vezes nem ia dormir ao sítio do costume (pensionato).Raramente falavam deles próprios um ao outro. Choravam, enquanto viajavam pelos corpos um do outro. Ela talvez não o amasse. Estava apenas interessada no seu dinheiro.<br />Os dias passaram-se, e ele no seu apartamento grita-lhe que se cale, diz que já não a quer, não quer ter mais prazer com ela. E é assim que termina este romance.<br />Mais tarde, soube-se que o homem chinês se apaixonara por semelhante rapariga. Desta vez não é branca, é chinesa e possui a mesma idade que Marguerite.<br />Os anos passaram e com 18 anos, ela mudou-se para França. Tirou o seu curso de matemática e começou a escrever livros. Em determinada altura um indivíduo telefona-lhe a dizer que ainda a amava e que a amaria até à morte. Era ele! Ela conhecera pela voz, pela pronúncia chinesa! Era o amante! </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-38461890967581476222008-02-06T22:44:00.000+00:002008-02-06T22:46:35.083+00:00Ana Narciso - 10ºG<div align="justify"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#33cc00;">Fernanda Ruaz</span>, <em><span style="color:#ff6600;">Andar para além da dor</span></em></strong></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong><br />Esta história é uma história verídica de uma mulher inteligente e culta que na sua infância teve a infelicidade de contrair uma doença chamada “Artrite Reumatóide”, doença essa que a tem acompanhado toda a vida.Tudo começou aos 10 anos de idade. Fernanda tinha muitas dores nas articulações, pulsos inchados, no outro dia os pés inchados, não podia andar e tudo se estava a tornar muito difícil.Não tinha mãe, o seu pai não a conhecia bem. Tinha seis irmãos muito novos, apenas uma irmã mais velha que acha que ela é uma “papa-açordas”, porque não sabe jogar ao ringue nem correr. Não podia contar com ninguém. Nunca compreendiam nada.Então, Fernanda foi para Lisboa para casa da tia, que também não a ntendia muito bem, mas era muito sua amiga e ficou muito preocupada logo que soube que Fernanda tinha dores.No dia seguinte foi a uma consulta no hospital e ficou internada um mês. Os médicos disseram que tinha febre reumática. Entretanto, saiu do hospital e já não tinha dores, voltou para a escola.Passado algum tempo, as dores voltaram e de que maneira - nem se podia levantar da cama para fazer nada.Doíam-lhe tanto os joelhos, os pés, todas as articulações estavam inchadas e quentes.Foi outra vez para o hospital, iria perder o ano por faltas.A única coisa interessante que aconteceu na sua vida foi poder ler.Lia tudo, desde o tio patinhas a Eça de Queirós. Pediu para sair do hospital, pois só existia sofrimento, tudo lhe parecia triste.Nesse momento tinha que tomar de seis em seis horas duas aspirinas, tinha muitas dores e nunca mais conseguiu correr. Na escola não fazia ginástica e raramente ia ao recreio com medo que a empurrassem ou aleijassem.Parece que agora a vida de Fernanda iria mudar, já há alguns dias que não ia à escola. Tinham que a levar para todo o lado ao colo, não podia comer sozinha, o seu corpo não a obedecia, tudo lhe doía.Mas pensou que iria melhorar, porque ia a uma consulta ao Instituto de Reumatologia. Foi uma médica que a consultou, Fernanda afinal não tinha febre reumática, mas sim uma doença muito grave chamada “Doença de Still”. Já com 15 anos, estava uma senhora e apaixonara-se - o seu namorado era lindo. Agora compreende os romances de amor que lia, ou melhor, que devorava.Descobriu muitos poetas portugueses e os seus melhores companheiros são os livros.O médico que a assiste agora era outro, é muito seu amigo e é a única pessoa que percebia as dores que ela apresentava e como era preciso ter força para superar. Sim, porque só restava superar. Serrar os dentes e andar até ao limite da dor. Quando a dor é demais fecham-se os olhos e fica-se à espera, quieta, aguardando que a cortisona actue e que a crise passe. Não há mais nada a fazer.Fernanda achava que nunca se iria casar, embora gostasse do namorado - não imaginava o seu futuro como dona de casa.Ela gostava de ser professora primária, porque adorava crianças e transmitir conhecimentos e despertar as crianças para as coisas bonitas da vida devia ser óptimo. É difícil escolher a profissão quando não se pode confiar nas capacidades do corpo. Foi para o ensino técnico porque só ia para o liceu quem pudesse prosseguir estudos superiores, o que não era o seu caso.Quem lhe pagaria os seus estudos? Ainda por cima precisava de começar a ganhar dinheiro para ajudar a sua tia.Mas como? Como iria fazer, se tem tantas crises, às vezes até faltava à primeira aula, porque quando se levantava de manhã o seu corpo parecia um bocado de ferro, duro e pesado.Acordava e, em pensamento, de um pulo punha-se em pé, ia até ao duche, vestia-se em dois minutos, fazia o rabo de cavalo e ia correr escada abaixo… Mas só em pensamento, porque ela não se sentia verdadeiramente ela, era muito diferente. Primeiro mexia a cabeça na almofada e experimentava levantar-se como quem precisava de pedir autorização ao ombros e aos dedos para se pentear, mas não desistiu! A doença não havia de ter mais força do que ela, dizia Fernanda.As pessoas saudáveis não se apercebem a maravilha que é a liberdade dos movimentos.<br />Decidiu não pensar mais na doença. O seu curso era à base de desenho e de oficinas de arte, o que nem sempre a agradou. Acabou o curso e começou a procurar emprego.Respondeu a um anúncio para desenhadora, podia ser uma boa profissão para ela, não era preciso fazer força com as mãos, era criativo e até devia ser fácil.Entrou no mundo do trabalho. Tinha nesse momento 17 anos e ia casar-se.O seu bebé nasceu - como foi que uma pessoa tão frágil e tão doente teve um rapaz tão perfeitinho? Durante toda a gravidez não tomou medicamentos, quase não teve dores, o pior foi depois do parto, teve uma crise tremenda que nem conseguia pegar no seu bebé ao colo.Posteriormente foi a um médico de recuperação física que a deixou de rastos. Disse-lhe que nunca tinha conhecido ninguém aos 26 anos que estivesse tão afectado pela Artrite Reumatóide. Respondeu-lhe certamente que tinha falta de experiência e nunca mais lá apareceu.Fernanda fez um exame “ad-Hoc” e ficou aprovada com 15 valores a todas as disciplinas. Entrou na Faculdade de Letras, em Lisboa, no curso de Filosofia.Foi a um novo médico de reumatologia, bem mais positivo, e iniciou um novo tratamento. Decidiu, então, operar os pés antes de voltar ao trabalho.A operação correu bem, embora os pés não tenham ficado 100% bons.Começou a dar aulas de filosofia.Passado algum tempo decidiu pedir a aposentação por invalidez - o esforço para apanhar os transportes estava a tornar-se muito penoso. Passaram três meses e Fernanda sentia-se bem melhor.Agora restava-lhe esperar por uma tarde de sol para experimentar ir até à praia correr na areia à beira-mar. Precisava que o mar e o sol a ajudassem a concretizar este desejo de longa data, precisava da liberdade dos movimentos. Estava com os pés na areia molhada e ia correr! Deu um passo longo, mais outro, corria praia fora! Ligeira, leve, livre.<br />Não tem medo do futuro e enquanto tiver memória nada poderá apagar em si a alegria e a gratidão por tudo quando lhe foi dado a viver.Os momentos de dor são rapidamente esquecidos, quando de algum modo os ultrapassamos e nos deixam mais fortes. Neste momento é uma mulher feliz e grata.Crê, efectivamente, que conquistou a sua liberdade, não apenas as das articulações, mas sobretudo a do pensamento. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-832136568795283331.post-51995784768195925902008-02-03T09:20:00.000+00:002008-02-03T09:21:27.726+00:00Fábio Prazeres - 11ºF<span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong><em>Quero Ser Outro</em></strong></span>, <strong><span style="color:#3366ff;">Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada</span><br /></strong> <br /> Alexandre é um rapaz normal que está farto da escola, da família, da rapariga que gosta dele, da rapariga de que ele gosta (e que não é correspondido) e de si próprio.<br /> No fim de uma tarde, ao anoitecer, decide dar uma volta pelas docas e instalar-se numa esplanada onde conhece um rapaz igual a ele, um sósia. Ele chama-se Alex e trabalha como empregado no iate de um multimilionário. Após uma longa conversa descobrem que ambos se encontram frustrados com as suas vidas e decidem trocar de lugar durante um mês e partir para a maior aventura das suas vidas.Unknownnoreply@blogger.com