sábado, 20 de janeiro de 2007

Marta Martins - 10ºA

O códice secreto, de Lev Grossman
Edwart Wazny estava a mudar-se da Bolsa de Valores de Nova Iorque para a Bolsa de Valores de Londres. Durante essa transição dispõe de duas semanas de férias. Nessas férias foi cometido um engano e Edwart, ao longo de duas semanas, catalogou livros que estavam encaixotados há centenas de anos. Num desses livros está um segredo apocalíptico. Estes livros pertencem a uma casal extremamente rico que eram clientes do banco em que trabalhava. Entretanto, Edwart apaixona-se pela assistente do casal, Laura Crowlyk, ou seja, aquela que lhe dera as intruções de catalogação. Esta paixão será desfeita no final do livro, porque Laura sabe que o seu amado encontrou alguma coisa nos livros, e sabe que é grave. Edwart rompe o namoro por ter receio que lhe aconteça alguma coisa. No enredo do livro não se consegue saber qual o segredo, só se sabe que este livro foi escrito na éspoca de Leonardo Da Vinci. No final da história, Edwart consegue manter o segredo e assim proteger o mundo.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Fábio Gregório - 10º D

BICHOS, de Miguel Torga
(http://www.vidaslusofonas.pt/miguel_torga.htm)

Bichos (1940) é uma obra composta por 14 contos, onde o autor cria um mundo de bichos humanizados, misturando homens e animais quase numa espécie de Arca de Noé. Essa arca vai desde o Nero – o cão, Mago – o gato, Madalena, Morgado, Bambo – o sapo, Tenório – o galo, Jesus, Cega-Rega – a formiga, ladino – o pardal, Ramiro, Farrusco – o melro, Miura, O Senhor Nicolau e o Visconde. Os 14 contos transmitem muitos sentimentos e sensações desde ódio, raiva, compaixão, amizades e traições. Uma curiosidade em que não deixei de reparar foi na palavra “BICHOS” escrita em todos os contos.

Destes 14 contos,houve um que mais me despertou o interesse - o de Madalena.
Resumidamente, Madalena fora parir o seu filho nas areias quentes da Serra negra debaixo de um castanheiro. Filho alheio feito numa maldita tarde com Rolande. Madalena fora para a Serra a fim de que ninguém desconfiasse da existência daquele filho indesejado. Nove meses pareciam-lhe nove anos. Por fim, depois de derradeiros nove meses, as águas verteram-lhe pelas pernas abaixo, deixando as suas coxas imundas de um líquido quente e viscoso. Abrindo os olhos depois daquele tremendo esforço vê o feto morto rodeado de uma possa de sangue. Assim sepultara o seu segredo no deserto quente, debaixo de um castanheiro da Serra Negra.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Ana Geraldo - 10º A

Obra: Tanto que eu não te disse
Autora: Marta Gautier
Este livro relata a vida melancólica de uma mulher que não consegue manter nenhum relacionamento amoroso, uma vez que está a passar por uma grande depressão. Tudo isto porque, quando era criança, não terá sido feliz. Pouco tempo após ter casado, pediu ao marido que abandonasse a casa. Embora tenha sido por sua vontade, escrevia-lhe cartas a reclamar a sua ausência. Para se ajudar passou a frequentar uma psicóloga. Cada vez mais aterrorizada com a sua depressão, tentou o suicídio. Após ter recuperado, arranjou emprego na recepção de um ginásio, fez amigos, começou a sair à noite com alguns professores, divertia-se, passou a fazer yoga e voluntariado num hospital. Conheceu um rapaz, ficando interessada no mesmo. Era o Francisco. Contou-lhe a sua vida. Mas como todas as suas relações até ao momento, esta também terminou, porque mal faziam amor ela sentia-se mal - só o fazia por obrigação. Mas a depressão não passava, até que teve uma violenta discussão com a mãe, que culpou de toda a sua infelicidade na infância e por se ter tornado uma mulher tão amarga. Num dos dias sentiu-se mal, foi à farmácia e confirmou-se - estava grávida. Nasceu a Maria. Cresceu, tornou-se mulher mas vivendo o sofrimento da mãe. Depois da morte da sua mãe foi viver com o pai, a pedido dele. Conheceu o Filipe e casou com ele! Foram felizes!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Ler mais e mais...em casa


Ler mais e mais... em casa
José Manuel Fernandes
Público, 2 de Junho de 2006

"Para gostar de ler é preciso começar por ouvir ler.E quem melhor do que os pais para fazê-lo?
O que não formos capazes de fazer não devemos esperar que outros façam por nós. Elementar, dir-se-ia. Não em países com a nossa cultura: por cá espera-se que aquilo que não somos capazes de fazer o Estado, ou o Governo, ou o presidente da junta, faça por nós. Se não fôssemos como somos não necessitaríamos de um Plano Nacional de Leitura pois ler regularmente seria como comer, ou ver televisão, ou assistir a um espectáculo de futebol.
Mas não é. Não são só os nossos maus resultados nos testes de literacia: todos os índices revelam, de alguma forma, que estamos na cauda da Europa, e por vezes chegamos a estar mal classificados quando nos comparamos com países muito mais pobres. Os portugueses lêem, por dia, proporcionalmente, pouco mais de metade dos jornais que os espanhóis, um terço dos franceses, um quinto dos ingleses, um décimo dos nórdicos ou dos japoneses. Não lemos, ponto. Nem jornais, nem livros. Quem, mesmo assim, anda com um diário desportivo debaixo do braço corre o risco de passar por um intelectual.
É natural e salutar que isto preocupe as autoridades e é notável que nos últimos anos se tenha desenvolvido um esforço continuado, teimoso, de criar redes de bibliotecas municipais e de bibliotecas escolares. Ter um livro à mão é, pelo menos, um começo. Mas não chega, pelo que o Plano ontem anunciado procura ir mais longe e criar hábitos (forçados) de leitura nos diferentes graus de ensino. Como ideia é positivo, corresponde mesmo a uma ruptura com a aceitação passiva de que "não se pode fazer nada". É também um grito de revolta contra atitudes tão reaccionárias como elitistas como as de José Saramago, a quem talvez incomode que a multidão do "povo" ascenda ao seu nível. Porque, como sabemos de outros países e outras sociedades, é mentira que leitura sempre tenha sido e esteja condenada a ser "coisa de uma minoria".
Teresa Calçada e Isabel Alçada são duas mulheres com saber de muita experiência feito e que há muito, percorrendo caminhos bem diferentes, muito têm feito para que os livros se tornassem, na casos dos portugueses, algo tão comum como ter leite no frigorífico. Mas por mais perfeito que seja o plano que desenharam e o Governo adoptou e apresentou, só se lerão mais livros, mais jornais, mais autores eruditos ou mais literatura de cordel se o acto de ler, de declamar, de elaborar sobre o que se leu, e também de escrever, for tão natural como respirar. Ora, sejamos directos, para isso não chega nem o Estado nem a escola: é necessária a família, é fundamental o papel dos pais.
Porquê? Porque o verdadeiro segredo para que os finlandeses surjam no topo da escala da literacia mesmo utilizando uma língua estranhíssima e rara é porque ouvir ler, depois ler, depois declamar, é algo que integra a sua cultura há séculos. No passado, quando o país ora estava submetido pelos suecos, ora pelos russos, os que tinham autoridade nas comunidades eram os que mais poemas conseguiam declamar. Hoje, quando os vemos no topo de todos os rankings, devemos lembrar-nos que isso sucede em boa parte porque nas longas noites dos seus Invernos (ou ao sol da meia-noite dos seus Verões) os pais e as mães lêem histórias aos filhos. Não os entregam às televisões - cativam-nos com contos eternos e fábulas encantatórias. Nisso batem todos os recordes do mundo. Por isso estão depois entre os povos mais capazes de reagir à modernidade, porque desde muito novos estão treinados para ler, compreender e raciocinar.
Sejam pois bem-vindas as iniciativas previstas no Plano Nacional de Leitura - mas sejam ainda mais bem-vindos todos os que tirarem proveito dos livros que têm começado a estar ao alcance de um empréstimo, à distância de um braço capaz de escolher a leitura que em centenas de bibliotecas públicas lhes é ou será oferecida. Porque o Estado fez o que devia - agora cabe aos cidadãos, e sobretudo aos pais, deixarem de pedir e fazerem o que lhes compete. Só eles podem ler histórias aos filhos antes de estes adormecerem..."

Vânia Meseiro - 10º A

Almeida Garrett, Viagens na minha terra
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Garrett)


O autor inicia uma viagem de Lisboa a Santarém pelo Tejo e descreve pormenorizadamente as paisagens, os monumentos, os episódios e os costumes encontrados ou vividos durante a mesma. O narrador conta-nos a história de amor entre dois primos, Carlos e Joaninha, que se separam pelo passado, pela família e pela guerra civil. Numa vida dividida entre Portugal e Inglaterra, Carlos, embora se apaixone por muitas mulheres, nunca esquece Joaninha. Após a loucura e morte de Joaninha, Carlos torna-se barão e a Avó Francisca, cega e triste, chora a vida enquanto recebe as visitas semanais de Frei Dinis, esperando a morte.

Marisa Crespo - 10º A

Mia Couto, Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto)


Um jovem universitário vai a Luar-Do-Chão participar no funeral do seu avô Mariano. Enquanto espera que o seu avô seja enterrado, o jovem Mariano começa por receber cartas do outro lado do Mundo; com o desenrolar da história, o jovem Mariano apercebe-se de que quem lhe envia aquelas casrtas anónimas é o seu próprio avô, fazendo assim com que o jovem descobrisse uma infinidade de histórias ocultas que ele próprio desconhecia, sobre a vida daquela terra e sobre a sua própria vida. Só depois de saber de toda a verdade, é que a terra se livraria e se desprendia para aí acolher o velho Mariano. Neste livro é feita a distinção entre culturas e rituais de cada terra.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Leituras do 10º A

Joana Elvas
Obra: O diário da nossa paixão
Autor: Nicholas Sparks (site oficial do escritor: http://nicholassparks.com/)


Quando eram jovens, Allie e Noah apaixonaram-se durante um Verão repleto de emoções e liberdade. O jovem casal é rapidamente separado pelos pais de Allie que insistem que Noah não pertence ao seu mundo. Vários anos depois, eles encontraram-se novamente e o amor que sentem inflama-se de novo, forçando Allie a escolher entre o amor e a sua classe social, uma vez que Allie está noiva de um jovem que pertence a uma das famílias mais importantes da época. Esta história,que é de um amor de uma vida, preenchida com filhos, recordações e com um amor que, apesar da idade não se apaga, vê-se ameaçado com uma doença, Alzheimer . Esta doença é bastante cruel, uma vez que rouba o que é mais bonito no ser humano, que é a sua memória e as suas recordações. Por fim, numa noite, Noah vai ao quarto de Allie e beija-a e é aí que Allie se lembra de tudo.

Mafalda Costa
Obra: Viagem sem regresso
Autor: Katy Gardner

Esta história relata a ida de duas amigas de infância à Índia. Essas duas amigas são Esther e Gemma. A Esther era bem sucedida profissionalmente e era bonita, enquanto que Gemma era o seu oposto. Estas diferenças provocavam muitas desavenças e muita competitividade entre elas. A ida para a Índia tinha sido ideia de Esther e, por isso, a viagem não tinha sido planeada. Tudo foi feito à sorte. Na viagem conhecem Coral, uma'aventureira' que viajou por muitos sítios. No início da repentina amizade tudo parecia normal até que com o tempo Esther começou a perceber que Coral não era de confiança. Mais tarde, Gemma chateia-se com Esther, porque esta 'roubou' o seu namorado e por se sentir mal com a traição Esther,volta a Deli, onde a viagem começou. Contudo, por não confiar em Coral e por Gemma estar doente volta ao sítio onde estavam as três e encontra a amiga, Gemma, morta. Passados 5 anos, por pena e sentimentos de culpa, Esther volta à Índia e descobre que Gemma não morreu, mas sim Coral.

Ana Lopes
Obra: I'm in love with a popstar
Autora: Margarida Rebelo Pinto (site oficial da escritora: http://margarida.clix.pt/)
Pam é uma adolescente de 16 anos que se apaixona por um popstar. Decidida a conhecê-lo, Pam vai em busca do seu sonho, deixando para trás a sua mãe e Pedro que, no final acaba por se revelar o seu grande amor. E só percebe isso, porque antes de ir para Londres chateou-se com ele, devido aos seus ciúmes. Quando está na cidade inglesa sente a sua falta. Este seu sonho acaba, sobretudo, por ser a maior aventura da sua vida.