segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ana Mantas, 11ºI (Curso Prof. de Apoio à Infância)

Júlio Magalhães, Longe do meu coração

Longe do Meu Coração



Esta história conta-nos o que os Portugueses passaram nos Anos 60 para fugir ao regime salazarista e às fracas condições de vida que Portugal lhes oferecia.

O caminho que Joaquim teve que percorrer até ao tão desejado sonho (França) foi muito difícil e este teve que passar por vários obstáculos, inclusive quase pela morte.

A sua adaptação ao trabalho em França dava-lhe motivação para chegar mais depressa ao seu grande objectivo (ter a sua própria empresa de construção).

Com a morte do seu grande amigo Albano, por falta de condições de trabalho, a sua força aumentava diariamente tendo ganho a confiança dos franceses e lançando-se no trabalho por sua conta.

Conheceu também a François que se tornou numa pessoa essencial na sua vida, para além de ter sido ela que lhe ensinou a língua francesa e lhe permitiu uma melhor adaptação na sociedade.

Apesar dos entraves impostos pela família da François, Joaquim casou-se com ela e teve dois filhos.

Vinte e três anos mais tarde quando Joaquim finalmente decidiu vir a Portugal, sendo já um empresário de sucesso, o seu filho mais velho apaixonou-se por uma portuguesa que o fez ficar em Portugal e gerir as empresas da família no País do seu pai.

A 10 de Junho, Joaquim foi homenageado pelo Presidente da República onde publicamente discursou e fez sentir aos presentes todas as dificuldades e amarguras que tinha passado até chegar ao topo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pegadas na Areia, de Margaret Fishback Powers

Andreia Correia, 11ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

Pegadas na Areia

Paula era coordenadora de uma colónia de férias e, com a ajuda dos pais e da irmã, realizava passeios e pequenas actividades para as crianças.

Num desses dias, decidiu organizar um piquenique fora da cidade. Com a ajuda dos pais, Paula levou todas as crianças para o sítio do piquenique. Para chegarem ao destino tinham de passar por cima das cataratas, numa saliência rochosa e escorregadia; entretanto, Paula perde o apoio dos pés e cai num turbilhão de água que a suga e a projecta sobre as cataratas. O seu pai mete a mão ao peito e tem um ataque cardíaco. A sorte deste é que, como havia greve nos hospitais, andavam duas enfermeiras a rondar aquela zona – salvaram-no e conseguiram resgatar Paula que foi de imediato transportada para um hospital gravemente ferida. Paul encontrava-se ligado a monitores cardíacos e tubos intravenosos. Com Paula e Paul em camas de hospital, Margie voltou ao passado relembrando-se de como tudo começara quando conhecera Paul.

Margie teve de voltar ao seu dia-a-dia normal; era professora e no 1º dia de regresso às suas aulas estava um tempo horrível e enquanto dava uma aula foi atingida por um raio, mas ficou bem. O dia terminou e quando todos os seus alunos foram para casa sãos e salvos, esta agradeceu a Deus.

Enquanto descansava e preparava as suas aulas, em casa, recebeu um telefonema e não queria acreditar no que ouvia… Um dos seus alunos ao chegar a casa tinha sido atingido por um raio e foi levado para o hospital. Pouco tempo depois morreu.

Com tanta coisa a acontecer, estes últimos tempos têm sido extremamente difíceis para Margie. Mas ao ter os seus alunos por perto, faz com que se abstrai, nem que seja por um bocado, de tudo o que se tem passado.

Paula, a sua filha, estava melhor, a recuperar dia após dia do acidente. Esta sentia-se bem e então decidiu voltar à sua vida, continuando a sua formação universitária. A partir daí tudo mudou, Paula conheceu um rapaz, o Tom, com quem se relacionou dizendo-lhe que não podia ter filhos, devido ao acidente que tinha tido.

O tempo passou e Tom decidiu ir ter com Margie e Paul, para discutir o seu futuro com Paula. Depois de muito falarem, a data do casamento foi marcada. Alguns dias depois emigraram para os EUA e lá alugaram um apartamento para o casamento. Paula tinha finalmente realizado o seu sonho e estava feliz.
Apesar de tudo estar a correr bem surgiu um problema: Paula tinha sofrido dores de cabeça terríveis e, por vezes, via manchas negras, ficando sem ver. Três anos depois, o problema agravou-se fazendo com que esta ficasse praticamente cega. Foi marcada então uma operação para meses mais tarde. Um mês antes Paul tinha sofrido vários ataques cardíacos. Umas semanas depois, Paula decidiu ligar a Margie a informar-lhe da situação e pediu-lhe as suas orações; foi a última conversa que tiveram – Margie, pouco tempo depois, nesse mesmo dia, morreu.
Finalmente chegou o dia da operação. Paula foi operada e tudo correra bem. A vida corria bem a Paula e Tom, quando alguns meses depois receberam um telefonema, com uma notícia maravilhosa: Paula estava Grávida.
Enquanto Paul e Tina assistiam a uma reunião de oração por homenagem a Margie, Tom telefona a anunciar que Paula tinha sido lavada para o hospital. Na manhã seguinte, Tom liga novamente a confirmar que ocorrera um milagre, nascera uma criança.
Eles acreditam que tudo isto foi milagre de Deus e que teve a ajuda de um poema que lhes terá dado forças:

Uma noite tive um sonho.
Estava a passear na praia com o meu senhor.
Pelo céu escuro passavam cenas da minha vida.
Por cada cena, percebi que eram deixadas dois pares
de pegadas na areia,
um que me pertencia
e outro ao meu senhor.

Quando a última cena da minha vida passou perante mim
olhei para trás para as pegadas na areia.
Havia apenas um par de pegadas.
Apercebi-me de que eram os momentos mais dificies
e tristes da minha vida.
Isso sempre me incomodou
e interroguei o Senhor
sobre o meu dilema.

"Senhor, quando decidi seguir-te, disseste-me
que caminharias ao meu lado
e falarias comigo durante todo o caminho.
Mas apercebo-me de que,
durante os momentos mais atormentados da minha vida,
há apenas um par de pegadas.
Não percebo por que razão, quando mais precisei de ti,
tu me deixaste."

Ele segredou: "Meu precioso filho,
eu amo-te e nunca te deixarei,
nas horas de provocação e de sofrimento. Nunca.
Quando viste na areia apenas um par de pegadas
foi porque eu te carreguei ao colo."

domingo, 16 de maio de 2010

Ler para ser bem-sucedido!



DN, 9 de Maio de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Marta Sofia (10ºH - Curso Profissional de Multimédia)

Queimada Viva, Souad

O meu livro conta a história de uma rapariga que, com cerca de dezassete anos, foi queimada viva. Na Cisjordânia as mulheres que tivessem filhos rapazes eram mais bem vistas pela sociedade, as mulheres que tivessem filhas raparigas matavam a maior parte das filhas. Lá, uma cabra ou uma vaca é mais bem tratada do que uma filha, pois os as vacas e as cabras dão leite para fazer queijo e podem ser vendidas e as raparigas não. É assim que pensam na Cisjordânia. Na sua aldeia as raparigas não podiam ter nenhum namorado, se o tivessem este seria escolhido pelo seu pai e era para casar. As raparigas com catorze anos já eram maduras para casar e se não se casassem perto dessa idade a família era mal vista pelo resto da aldeia, e elas seriam chamadas de “charmutas”. Souad tinha um vizinho que se chamava Faiez e de quem gostava. Eles começaram a encontrar-se e um dia fizeram amor. Na aldeia de Souad, fazê-lo antes do casamento era impensável. Souad engravidou e Faiez desapareceu. Quando se apercebeu de que estava grávida começou a atirar pedras contra a sua barriga para ver se perdia o bebé, mas não perdeu. Os pais dela, quando se aperceberam de que ela estava grávida, foram falar com Hussein, o marido da sua irmã mais velha, Noura, para que este “tratasse” dela. Hussein queimou Souad a mando dos pais desta. Souad foi para o hospital onde foi tratada pior que um animal: não lhe davam banho, comida e nem os medicamentos necessários lhe davam. Souad teve o seu filho na cama de hospital e sem ajuda médica, ao qual deu o nome de Mouran e lhe foi retirado de seguida. Jaqueline, uma senhora que trabalhava para a Terra dos Homens, uma instituição que tratava de crianças abandonadas, deficientes ou malnutridas, ouviu falar da história de Souad e foi investigar. Quando encontrou Souad na cama de hospital praticamente abandonada, quis logo tirá-la dali para ela ser tratada noutro pais em que tivesse mais e melhores condições. Mas, para que tal fosse possível tinha de ter o consentimento dos pais. No hospital havia um médico novo, Hassan, que a ajudou com tudo. Hassan foi com Jaqueline à terra de Souad falar com os pais dela para a deixarem sair do país - o argumento que usaram foi o de que ela “iria morrer longe dali e já não tinham de se preocupar mais com ela”. Foram lá várias vezes até que conseguiram. Jaqueline encontrou Mouran. Este estava numa instituição, muito mal nutrido, mas sem problemas de saúde graves, aparentemente. Jaqueline levou Souad e Mouran para a Suíça. Souad fez vinte e quatro operações. Na Suíça, Souad refez a sua vida e teve duas filhas: Letitia e a Nadia.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sempre o Amor...

O amor é
Como uma flor cheia de pólen
O amor é
Fogo que arde de dentro para fora
Mas quando acaba é
Mágoa, choro e destruição
O pólen da flor foi roubado
O carinho desapareceu
A água apaga o fogo que ardia…

Tânia Santos, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

“Definição de amor”

O amor é uma tentação
Que magoa o coração
E que, por vezes, pode ser paixão

Amar pode ser como o chocolate
Por vezes doce ou amargo
Mas que se divide

Pode ser a pura da paixão
Que aquece o coração
E, por fim, não há terminação

Mara Loureiro, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

O que é o amor?

O amor é um sentimento indefinido
Difícil de se explicar
Onde até pode ser divertido
Ou então dá vontade de chorar

É a partilha de carinhos
De abraços e beijinhos
É algo que me fascina
Como ninguém imagina

Oh, o amor...
Como é bom amar
Por vezes dá dor
E outras dá para voar

Quero-te sempre aqui, amor
Muito pertinho de mim
Pois sem ti há ardor
E não sei suportar esta dor!

Joana Roxo, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

O amor é...

A união entre duas pessoas, o carinho transmitido
em gestos, palavras, toques e olhares
É parar no tempo e pensar
na pessoa que nos fascina
É saudade quando se está longe,
É felicidade quando se está perto
O amor não se explica, sente-se
O amor é uma ilusão verdadeira que nos faz rir e chorar
O amor é respeito ao próximo
Amar é um sentimento doce, quando manifestado correctamente.

Joana Miranda, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

Não sei ao certo o que é o amor.
Na verdade, não sei se já o senti,
Não conheço esse fogo, não sei se já o possuí.

Dizem que é mágico,
Falam que é doloroso,
Um sentimento intenso, bastante harmonioso.

Pode ser um céu limpo
Ou, ao mesmo tempo, um céu carregado,
Mas no coração humano é tão desejado.

Desejado ou não
Estou à espera de senti-lo.
Só nessa altura o poderei definir

Cátia Sequeira, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

“ Definição de amor “

Perguntei-me o que é o amor
Nenhuma resposta eu encontrei
E ao pesquisar percebi a antiguidade que tem.

Sentimento confuso,
Com mil e uma sensações,
Põe o coração aos pulos e provoca tantas emoções.

Tanto nos faz sorrir,
Como também nos faz chorar
E a pessoa perfeita ambicionamos sempre encontrar.

É um cenário colorido,
É um céu nublado,
Sentimento intenso que não consegue ser controlado.

Hoje sei, hoje percebi
Que para o amor não há nenhuma solução
É um lume complexo para o qual não há definição.


Ana Mantas, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

O amor é felicidade
Um sentimento completo
O amor é gostar muito de alguém
É ter a alegria sempre por perto

O amor pode provocar felicidade
Como pode porvar dor
Faz crescer saudade
Mas acima de tudo dá-nos AMOR!

Andreia Correia, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

José caracol, 10ºH (Curso Profssional de Técnico de Multimédia)

O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos
A escassez da principal fonte de energia não renovável leva Tomás Noronha, um historiador de línguas antigas, a ser contactado pela Interpol, para decifrar um enigma com mais de mil anos; um segredo bíblico que os criminosos deixaram junto dos dois cadáveres que faziam parte de um grupo de cientistas “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”. Este grupo, de que fazia parte Filipe, trabalhava numa investigação ambientalista para evitar a destruição do Planeta. Então, Tomás tem de viajar desde Viena à Sibéria, para seguir o rasto de Filipe, que anda desaparecido e é suspeito de ser o assassino destes dois cientistas. Filipe fora colega de Tomás, quando estudaram na escola de Castelo Branco. Tomás visita o site da antiga turma, na esperança de o conseguir contactar. Ao viajar pelo mundo, à procura do seu amigo, descobre realidades que jamais pensaria que estariam a acontecer. Também descobre factos extraordinários que se passavam no mundo actual sobre os interesses de vários grupos económicos, não conhecidos pela sociedade, acerca dos combustíveis fósseis. Este grupo de cientistas faz uma descoberta importantíssima, que coloca em risco a sua vida, mas também será a solução …

Andreia Correia, 10ºI (Curso Profissional de Apoio à Infância)

Sê tu mesma, Care Santos

A Lisa era uma rapariga normal como todas as outras, vivia com os pais e com o irmão, o Artur, que era o mais inteligente de todos e tinha acabado de sair de casa.

O pai era banqueiro e tinha reuniões em qualquer parte do mundo; por isso, na maior parte do tempo nunca estava em casa.

Lisa fazia anúncios de televisão desde os 3 anos de idade (o que detestava!).
Todas as manhãs, quando acordava, sentava-se à mesa com a mãe para tomar o pequeno-almoço e, como sempre, havia uma discussão por causa dos anúncios: ou porque havia um anúncio novo, ou porque havia outro produtor interessado nela…
A mãe queria que ela fizesse o anúncio, agradasse-lhe ou não.
Lisa odiava ser famosa e dar autógrafos, pois para ela o dinheiro não era tudo, ao contrário da mãe.
Mais tarde, chega a altura em que decide abandonar os anúncios e lutar pelo seu sonho, dado que sempre quis tirar o curso de cerâmica. Mas como já era de esperar, a mãe não queria aceitar a sua decisão, detestava a ideia, pois dizia que não rendia.
Então, Lisa sai de casa por uns tempos e muda-se para casa do irmão. Em casa do irmão conhece as suas duas melhores amigas: a Júlia e a Ana-Li. Depois de se conhecerem e terem passados bons momentos juntas, combinam passar juntas um Verão inesquecível. Durante esse Verão conhecem rapazes e começam a surgir os primeiros sintomas da paixão, do amor.
Para as três amigas foi uma experiência inesquecível.